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Papa Francisco: "Com a graça da vergonha."


(@Vatican Media)

“A vergonha é uma graça que nos leva a pedir perdão, assim como é uma graça o dom das lágrimas, que lava os nossos olhos e faz-nos ver melhor a realidade”. Papa Francisco escreve o prefácio da sexta edição do pequeno livro “Quem reza se salva” organizado pelo padre Giacomo Tantardini. O manual com as orações mais simples da tradição cristã, foi publicado pela primeira vez em 2001.

(...)

O sacramento da penitência

“O ponto de partida – esclarece – é o exame de consciência, a dor sincera pelo mal cometido”. Segue “o reconhecimento dos pecados, de modo concreto e com sobriedade. Sem ter vergonha da própria vergonha”. De resto, como ensina o Evangelho, “ao Senhor é suficiente um sinal de arrependimento. A misericórdia divina espera com paciência a volta do filho pródigo, antes, o antecipa, o previne tocando por primeiro seu coração, a ponto de criar nele o desejo de ser abraçado pela sua infinita ternura e de poder recomeçar a caminhar”.

Por isso, sugere o Papa, “no confessionário, devemos ser concretos no reconhecimento dos pecados, sem reticências”, porque, “logo vemos que é o próprio Senhor que nos ‘fecha a boca’, como se dissesse: está bem assim. Para ele, basta ver este sinal de dor, não quer torturar a sua alma, quer abraçá-la. Quer a sua alegria”. Papa Francisco conclui com uma certeza que recorre em todo o seu magistério, “Jesus veio para nos salvar assim como somos: pobres pecadores, que pedem para ser buscados, encontrados, abraçados e carregados por Ele”.

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