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Papa: o amor entre homem e mulher os tornam cooperadores do Criador


"O nosso mundo, muitas vezes, tentado e guiado por lógicas individualistas e egoístas, leva, quase sempre, a perder o sentido e a beleza das uniões estáveis. Por isso, torna-se difícil entender o valor da família", disse o Papa à Delegação do Fórum da Família.

Manuel Tavares – Cidade do Vaticano

O Papa Francisco concluiu sua série de audiências na manhã deste sábado, 16, recebendo na Sala Clementina uma Delegação de 150 membros das Associações Familiares, fundadas há 25 anos, que compreende mais de 500 centros de comunhão e força de partilha. Trata-se, disse, de uma “família de famílias”, que busca viver juntos na alegria e no bem comum.

O "fator familiar" constitui um "elemento de avaliação política e operacional, multiplicador da riqueza humana, econômica e social", diz o Papa, no texto foi entregue, tendo preferido falar de improviso, tocando em temas de várias naturezas.

Antes de tudo, ele reitera que a família é uma só, à imagem de Deus, a união entre um homem e uma mulher. E que, para continuar este elo de ligação ao longo do tempo, é preciso paciência, acima de tudo, diante de uma traição.

Entre os tópicos abordados, também o do aborto e da abertura à vida, que é sempre preciosa e inviolável. Com brincadeiras e histórias pessoais, o Papa Bergoglio não esquece de analisar a relação entre pais e filhos, muitas vezes penalizada pela urgência do trabalho ou pela falta do mesmo.

“A família que, em vários modos vocês promovem, está ao centro do projeto de Deus, segundo a história da salvação”, afirmou.

“Por um misterioso desígnio divino, a complementariedade e o amor, entre o homem e a mulher, os tornam cooperadores do Criador, que lhes confia a tarefa de gerar novas criaturas, dando-lhes assistência no crescimento e na educação”.